terça-feira, 30 de junho de 2009

Reconstruíndo o Tangram


A Lenda do Tangram.
Conta uma lenda chinesa que, há 4000 anos, um homem deixou cair um azulejo que se quebrou em 7 pedaços. Na tentativa de recuperar a forma original, o homem descobriu que a combinação das peças produzia uma infinidade de figuras. Nasceu, assim, o jogo mágico de criar formas e figuras com o tangram.

Professoaras trabalhando com a dinâmica








Passos da dobradura da dinânica do quadrado




Dinâmica do quadrado

HISTÓRIA DO AUTOCONHECIMENTO.

Era uma vez uma folha de papel quadrada inconformada com a quadradice de sua vida. Entrou em crise.
Sua primeira reação foi se olhar sob outros ângulos.
Em busca de transformação, a folha se preparou e fez um movimento de voltar-se para si mesma.
A transformação conseguida com esse movimento deixou a folha muito feliz. Contente, partiu-se e descobriu em si novas formas: triângulos.
Ao repetir o movimento de voltar-se para si em um dos triângulos, mesmo sob outros ângulos, descobriu novos triângulos.
Inconformada com a repetição dos triângulos, saiu em busca de nvos movimentos. Reage. Estuda seu grande triângulo e faz outro movimento de voltar-se para si, com outra disposição.
Parte-se. Abandona a parte já conhecida (triângulo) e encontra uma nova forma: um trapézio.
Virou que virou até que se descobriu... um barco!! Ufa!! Transformação total. Pôde viajar por “mares nunca dantes navegados”.
E viajou: mares longínquos, águas desconhecidas, profundas, até que, durante uma tempestade (como essas que há na vida de todos nós), foi arremessada contra o rochedo e partiu-se ao meio.
Nova reação! Olhou-se sob outro ângulo e se descobriu...um par de sapatos!!!
Caminhou por terras longínquas, terras exóticas, terras misteriosas, caminhou tanto que chegou a gastar o calcanhar de um de seus sapatos.
Mas, sua determinação não a deixava desistir. Continuou a explorar outros espaços, caminhando com um só sapato, até que, distraída, não viu que “no meio do caminha tinha uma pedra” e tropeçou. O sapato partiu-se e perdeu o bico.
Ao perder o bico costatou que lhe restava sua forma original: o quadrado – sua identidade: sua essência enriquecida por novos conhecimentos, experiências e possibilidades!!!

domingo, 21 de junho de 2009

Terceira Oficina



A terceira oficina aconteceu dia 10 de junho. Neste encontro contamos com a presença da coordenadora pedagógica do Gestar II, a professora Marisa. Os professores cursistas de língua portuguesa e matemática foram recebidos com um cartão em forma de triângulo que dizia:”Iniciar novos caminhos é sempre um bom momento em nossas vidas, ainda mais se começamos a caminhada com vontade e disposição, esperando encontrar pessoas e coisas interessantes que nos ajudarão a aumentarmos nosso conhecimento, modificarmos nossa visão do mundo e desenvolvermos nossas competências para um saber viver e uma atuação profissional melhor”. Em seguida fiz a dinâmica da História do quadrado inconformado ( a dinâmica consiste em ir contando a história e dobrando e recortando o quadrado).Foram feitos alguns comentários sobre a dinâmica e em seguida nos dividimos, professores de Português e Matemática continuaram seus trabalhos em salas separadas.
O próximo momento constitui-se de estudo e apresentação das leituras sobre gêneros textuais, as quais foram realizadas em casa. Sob a minha orientação as professoras cursistas foram relatando e resgatando a teoria dos gêneros. O debate foi tranquilo, visto que são todas professoras formadas em licenciatura de Língua Portuguesa e a grande maioria com Pós Graduação.Ao falarmos em gêneros, falamos das duas versões da fábula da cigarra e da formiga momento que aproveitei para passar o vídeo da fábula moderna da cigarra e da formiga.
O passo seguinte foi a socialização do avançando na prática ( o qual foi aplicado em sala de aula com os alunos). Os relatos foram muito interessantes, pois cada professora foi colocando sua experiência e as mesmas eram complementadas pelas demais. Falaram da necessidade, em algumas turmas, de dar um suporte teórico antes de aplicar a atividade, visto que os alunos não tinham conhecimento ,mas feito esse trabalho teórico a atividade foi bem desenvolvida com o envolvimento do aluno. Outro ponto que surgiu é que a atividade deve ser desenvolvida logo, pois rende mais.A medida que uma professora ia relatando sua aplicação, as demais iam anotando e referindo “Nossa, nem pensei nisso... Numa próxima atividade vou aproveitar essa idéia... Que legal poderia continuar esse trabalho e agregar essa idéia...”, ao meu ver esse é o lado bom de trocar experiências, todas saem com novas ideias para melhorar o seu trabalho. As professoras falaram que num primeiro momento, quando apresentaram o Gestar II aos alunos, eles resistiram (Profe por que escolheu a nossa turma? Será que vai ser legal? Não sabemos se queremos participar), mas à medida que as professoras foram mostrando as coisas boas eles aceitaram, e no decorrer do trabalho notaram a curiosidade que tinham pelo mesmo e a busca em contribuir trazendo o que conseguiam em casa ou na biblioteca sobre o assunto.
Feita a socialização do avançando na prática, retomei a questão dos gêneros falando especificamente do poético, para tanto foram lidos e comentados vários poemas de Fernando Pessoa, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade entre outros. Em seguida lemos a letra da música”Fico Assim sem você” de Adriana Calcanhotto”e cantamos a mesma, depois dividi a turma em grupos para que cada um encontrasse formas de trabalhá-la com os alunos em sala de aula.Assistimos também o vídeo da mímica da música.
Na próxima atividade retomei a dinâmica da história do quadrado para continuar o trabalho. Com as formas que surgiram com a história formou-se o tangram e com essas formas desafiei as professoras a construírem outras montando-as num cartaz. Feito o trabalho, retomei a idéia do quadrado da história, que ao estar inconformado com a sua quadradice busca a transformação para no final descobrir que a sua identidade, a sua essência sempre será de um quadrado. Nesse sentido motivei as cursistas a resgatarem a sua história de vida, a sua identidade e apresentei o memorial. Elas começaram a escrevê-lo e ficaram de concluí-lo em casa.Em seguida foi feito uma avaliação da oficina e encaminnhei as atividades de casa para a próximo encontro,o qual ficou marcado para o dia 27 de Junho.Por fim, passei a mensagem “Estratégias de vida”.

Filme Narradores de Javé

Relatório do filme apresentado pela professora cursista Soní Pacheco de Moura.

O filme Narradores de Javé, dirigido por Rui Pires e André Montenegro, é excelente para se trabalhar, em sala de aula, a importância da escrita e a diferença entre ela e a oralidade. Seu roteiro é pautado no conflito vivido pelos moradores do Vale de Javé, ameaçado pela possibilidade de construção de uma represa. A única saída encontrada foi realizar o relato escrito das histórias locais, a fim de que o vale seja considerado patrimônio histórico.
Entretanto, o único narrador local capaz e que sabia escrever era o Biá, que havia sido expulso do povoado, por inventar histórias fantasiosas e maledicentes sobre os moradores. Biá assume, então, o papel de escriba. Depende dele a salvação de todo o povoado, pois apenas ele pode passar para o papel as histórias locais, delegando a elas status de ciência.
Biá, contudo, é um malandro e aproveita-se da situação como pode, ouve os relatos, mas menospreza-os, considera-os impróprios para fazerem parte de um livro tão importante. Desta forma, o tempo vai passando e o livro permanece em branco. Nesse ponto, chama a atenção que a atitude do escriba, em relação à oralidade, é semelhante ao que ocorre na sociedade em geral. Possui maior prestígio aquele que domina o código escrito, sendo mais valorizada a história oficial e deixando-se de lado, muitas vezes, a história propriamente dita, que reside no imaginário coletivo e popular. Da mesma forma, os personagens do filme estabelecem com Biá uma relação de dependência, visto ser ele o único a dominar o código de maior prestígio.
Em sala de aula, muitas vezes nós, professores, exercemos a função de escriba, pois temos um domínio maior do código escrito. Essa função fica evidente em todo trabalho com a leitura e a escrita, quando procuramos trabalhar com nosso aluno as diferenças entre a oralidade e a escrita. Nesse sentido, é fundamental que não assumamos uma postura arrogante como a de Biá, valorizando um código em detrimento do outro. É preciso mostrar aos alunos que tanto a oralidade quanto a escrita são importantes, mas que ambas seguem regras diferentes e possuem características específicas, que devem ser respeitadas. Enquanto escribas da educação, cabe a nós exercermos a função de mediadores entre o código oral e escrito e nossos alunos, a fim de que os mesmos compreendam suas peculiaridades, sabendo usá-los de modo proficiente, nas diferentes situações em que são requeridos, cotidianamente

Segunda Oficina



O segundo encontro aconteceu no dia 23 de maio. Após as boas vindas, convidei as professoras cursistas para assistirem o filme: “Narradores de Javé”, dirigido por Rui Pires e André Montenegro. Após o término do filme encaminhei um debate sobre as questões pertinentes ao mesmo. No decorrer do debate as professoras cursistas comentaram sobre a importância da escrita na vida das pessoas e as diferenças entre ela e a oralidade e a dificuldade que se tem em transpor a oralidade para a escrita,pois a língua falada possui regras próprias em relação a língua escrita.Outra questão que fica clara no filme e que veio a baila no debate é a de que cada qual conta (reconta) a história de acordo com seu ponto de vista, sua vivência seu conhecimento de mundo, desta forma uma mesma situação pode ser apresentada sob vários pontos de vista de acordo com o interesse de quem está relatando o foto. Daí, no filme, a dificuldade do personagem Antônio Biá ( o escriba) registrar de forma impessoal todas as histórias contadas pelos moradores de Javé. O filme realmente mexeu com as professoras cursistas, pois a escrita muitas vezes torna-se um problema em sala de aula, o aluno não gosta de escrever por na maioria das vezes não saber transpor as suas idéias para o papel, aí aparece a frustração dos alunos e também dos professores. Aproveitei também o momento para falar da importância de registrar o trabalho que se faz,( o que é uma das proposta do Gestar II) e por isso a necessidade de se fazer o portfólio, que nada mais é que passar para a escrita o trabalho e a reflexão que as professoras e os alunos irão fazer durante o curso do GestarII no decorrer de 2009. Procurei fazer a relação com o filme, pois assim como nele torna-se imprescindível escrever ( fazer o registro pela escrita), esse também deve ser o papel do professor em sala de aula.E como eu acredito no dito “Só posso dar ao outro aquilo que tenho”, se eu não for um “escritor”, como farei meu aluno escrever? E gostar de fazê-lo?
Após o debate sobre o filme apresentei os TPs e os AAAs (versão professor e versão aluno). Mostrei como o TP3 ( e os demais TPs) está organizado.Encaminhei a leitura das unidades 9 e 10 e orientei sobre os avançando na prática que devem ser aplicados em sala de aula com os alunos. Lemos e estudamos os textos teóricos dos portfólios e falei como poderia ser organizado o porfólio de cada uma. A maioria das professoras cursistas optou pelo portfólio virtual (blog). Em seguida conversamos das possibilidades do próximo encontro e o mesmo ficou marcado para o dia 10 de junho.Já aproveitei o encontro para dar algumas pinceladas sobre o projeto que deverá ser feito, desta forma, elas poderão ir pensando sobre o assunto e as dificuldades (Temas) que poderão ser abordadas no projeto.
No mesmo encontro desejei as boas vindas a duas novas professoras cursistas, as quais são do município de Sede Nova e ao saberem do curso Gestar II em Humaitá, entraram em contato com o MEC e foram orientadas a serem nossas parceiras, isto é, fazer o curso aqui conosco em Humaitá. Assim, estou agora atandendo dois municípios parceiros, Campo Novo e Sede Nova, a troca de experiêcia será enriquecida ainda mais e todos ganharemos com isso.




Relatório da 1ª oficina feito pela professora cursista Marcia Pessota Hanauer

APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA GESTAR II

No dia 15 de maio de 2009 o Programa Gestar II foi apresentado aos professores de Língua Portuguesa e Matemática de Humaitá e Campo Novo. A secretária de Educação de Humaitá, Marli Sandri, deu boas vindas a todos e desejou que este programa fosse bem aproveitado e refletido em nossas ações, em sala de aula.
Seguindo, a monitora do programa para Língua Portuguesa, professora Daiana, fez a explanação do mesmo, enfatizando que é uma formação continuada semipresencial, orientada exclusivamente para professores de Língua Portuguesa e Matemática, e visa como o próprio nome diz que o professor esteja sempre em formação para que sempre esteja inovando e se aperfeiçoando, para que possa mexer com suas emoções e dos alunos.
Dando seguimento a professora Adriane conduziu uma dinâmica muito interessante que chama-se Fractais, a qual levava-nos a construir uma escada, que simboliza o início, o 1º degrau e visualiza o último, a chegada. Depois que todos construíram a sua, cada um apresentou-se, dizendo seu nome, o porquê dele, qual a profissão, alguns detalhes pessoais.
Após a apresentação, grupos foram formados para que respondessem alguns questionamentos, como: o que esperam do programa; se ele pode auxiliar na formação; e quais as expectativas... Cada grupo apresentou suas respostas.
Finalizando foram marcadas algumas datas, apresentados os materiais de trabalho, e dadas algumas orientações sobre algumas atividades a serem feitas em casa.
Algo que me marcou muito foi à questão da escrevermos tudo o que fazemos e dando nosso parecer, questionamentos, pois nós professores escrevemos muito pouco sobre nossas expectativas e conclusões sobre tudo o que fizemos em sala de aula, temos pouca experiência quanto a isto e vejo que o programa está bastante focado na escrita do professor. A princípio nos causa estranheza, medo, mas espero que esta experiência seja positiva em nosso trabalho.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fractais



Esses são alguns fractais construídos na primeira oficina, a qual aconteceu com os professores cursistas de Português e Matemática. Os professores cursistas realmente envolveram-se na construção dos fractais e fizeram comentários interessantes em relação ao Gestar e a vida de cada um.

1ª Oficina-Apresentação do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar

Programa que se propõe
Repensar a educação
Organizando estudos
Gerando certa inquietação
Redefinindo os papéis
Aluno e professor
Mostrando que é possível
Aprendizagem com amor

Gestar novas idéias
Este é o desafio
Situações didáticas novas
Trocas de experiências vividas
Ampliação de conhecimentos
Orientações para a vida

Dependendo do comprometimento de todos
A inovação do ensino de língua poderá estar garantida

Aprimoramento de práticas pedagógicas e
Profissionais
Recriação dos espaços educacionais
Este propósito possibilitará
Novas aprendizagens
Desenvolvimento
Inovação
Zelo pelo trabalho
Auto-realização
Gerando mais auto-estima
E amor pela profissão
Melhorando a educação

Estamos todos no mesmo barco
Somos seres em construção
Colocamo-nos um desafio
O qual exige muita cooperação
Lutar pela felicidade e pela justiça social
Articulando nossa prática com a diversidade cultural
Resultará com certeza numa educação sensacional!


Professora Cursista Luciane Sippert- Humaitá-RS